O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) foi realizado no período de 15 a 18 de junho de 2021 e demonstrou os resultados do trabalho da equipe de endemias da prefeitura de Alagoinhas. Avanços e pontos de preocupação foram identificados na iniciativa que acontece quatro vezes ao ano, sob as orientações do Ministério da Saúde através de nota técnica e protocolo.
O município realiza o LIRAa em sazonalidades diferentes para entender como o Aedes Aegypti se comporta ao longo do ano em relação ao seu nicho ecológico. A importância de acessar esses indicadores está no direcionamento das ações de combate ao mosquito e às doenças causadas por ele, como as arboviroses Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela.
Avanço, Faixa Verde
Nesse segundo LIRAa de 2021, a avaliação entomológica, que permite conhecer a distribuição do vetor Aedes Aegypti, demonstrou que Alagoinhas tem score abaixo de 1%, classificação Faixa Verde do Ministério da Saúde, o que representa baixo risco para a ocorrência de doenças causadas pelo mosquito. 3456 residências foram visitadas no período desse Levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SESAU).
Alerta Amarelo
Embora os índices do município estejam favoráveis em Alagoinhas, em razão do trabalho feito pela equipe de endemias, o ponto de preocupação é ter 25% dos 8 estratos que dividem o município apresentando indicadores de Alerta Amarelo. Isso demanda ações isoladas para aplacar a atuação do vetor Aedes Aegypti nos bairros que compõem esses estratos.
Foi identificado um maior número de amostras do mosquito no estrato 1, composto pelos bairros Jardim Santa Terezinha, Alecrim, Pirinel, Parque São Bernardo, Praça Kennedy, Vale Nova Esperança, Jardim Imperial e Loteamento Linha Verde. Em seguida, o aumento foi do estrato 3, que trata dos bairros Alagoinhas Velha, Jardim Petrolar e Alagoinhas IV, tendo o mesmo número de amostras do estrato 8, composto pelos bairros do Centro e Praça Santa Isabel.
Da Redação: NCN= Nossa Conexão News com SECOM
Criadouros (A2 e B)
De acordo com o LIRAa, o armazenamento de água, inclusive a que fica nos resíduos sólidos urbanos, descartados de forma inadequada, continuam sendo os principais causadores da proliferação do mosquito.
Encaminhamentos
A partir desse Levantamento, a SESAU permanece direcionando esforços para ações educativas que conscientizem a população a respeito da importância de conter a proliferação do mosquito, como não deixar água parada; manter tanques limpos e tampados; guardar garrafas de cabeça para baixo; não acumular água em vasos de plantas; e tudo mais que for necessário.
“Além dessas medidas de conscientização, os mutirões de limpeza continuarão acontecendo nos locais de maior necessidade, conforme identificado nos dois Levantamentos já realizados em 2021”, explica Danilo Jefoni, coordenador de Endemias e da Comissão Interinstitucional de Zika e Febre Chikungunya.
Fonte: Secretaria de Saúde de Alagoinhas