População participa intensamente do I Festival Sustentável de Alagoinhas

A população que transitava pela Praça Rui Barbosa, na manhã de quinta-feira (09), se surpreendeu com uma movimentação diferente no local. Muitos não resistiram e ficaram para participar do I Festival Sustentável de Alagoinhas, promovido pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (SEDEA), com a participação do Conselho do Meio Ambiente e apoio da Secretaria de Agricultura (SEMAG).

Além de palestras, exposições de artesanato indígena, animais silvestres e recicláveis, o evento ainda contou com um show de forró. O objetivo principal foi chamar a atenção da população para a necessidade da preservação ambiental, com a propagação de informações sobre o tema.

“Acredito que a SEDEA conseguiu fazer isso da melhor forma. Esse foi um projeto voltado para o povo e teve uma resposta muito positiva”, declarou o Diretor de Meio Ambiente Renan Ferreira.

Uma das organizadoras do projeto, a descendente indígena Isadora Uruga, disse que as palestras apresentaram um panorama atual da situação ambiental “e o que precisa ser feito para uma maior conscientização. Foi muito satisfatório esse projeto e que venham outras edições!”.

A vereadora Luma Menezes, responsável pela Lei sancionada pelo prefeito Joaquim Neto, que estabelece diretrizes para seguir os objetivos de desenvolvimento sustentável da agenda 2030, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi uma das palestrantes. “Estamos no mês que trata, mundialmente, sobre a importância da preservação do meio ambiente, do desenvolvimento sustentável, do cuidado com a natureza e com o nosso clima, por isso, abordei sobre a importância do desenvolvimento sustentável para o município de Alagoinhas”. Ela também ressaltou que o orçamento público deve priorizar as metas de desenvolvimento sustentável.

A importância da preservação da fauna para o equilíbrio ecológico foi o assunto aclarado pelo biólogo Vagner Viana. “Vivemos em um planeta em que seguimos a cadeia alimentar. Se a gente interfere nessa teia, o mundo pode entrar em colapso. É importante a gente lembrar sempre que os animais precisam seguir o ciclo natural da vida”.

Fotos: Roberto Fonseca