Um homem, identificado como Antônio Marcos, 33, passou mal no último sábado (11), em frente a um centro comercial no Distrito Federal. Identificado como um surto psicótico, militares do Corpo de Bombeiros prestaram os primeiros atendimentos, até que ele foi encaminhado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde não resistiu e morreu na madrugada seguinte. A família reclama do atendimento e diz que Antônio foi mantido amarrado, mesmo na unidade de saúde
O Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do DF (Iges-DF), responsável pela UPA, diz que recebeu o homem “contido mecanicamente em decorrência de agitação psicomotora e extrema agressividade” e que “tal conduta, apesar de chocante, por vezes é necessária até o efeito desejado de medicações que controlem a agressividade (contenção química)”
Ainda segundo o Instituto, o homem “foi atendido prontamente na UPA, sendo tomadas todas as medidas clínicas para a assistência médica. Infelizmente, o paciente evoluiu para o óbito, apesar de todo o esforço da equipe”.
Já de acordo com o Corpo de Bombeiros, alguns casos de surto psicótico, o paciente pode se tornar agressivo e violento, se fazendo necessária a imobilização dele para garantir a segurança do paciente, da equipe de socorro e demais envolvidos.
Segundo o Portal G1, o homem sofreu uma parada cardiorrespiratória, e a equipe tentou reanimá-lo por uma hora, mas não conseguiu. Afirmou ainda que Antônio tinha histórico de surto pelo consumo de drogas, o que a família nega. Antônio Marcos deixou mulher e uma filha, de seis anos.