Uma das bandeiras pelas quais vale a pena viver é a liberdade de imprensa, comemorada hoje em seu Dia Mundial, conforme calendário estabelecido pelas Nações Unidas. Poder expressar-se, tendo como limite a responsabilidade de apuração de conteúdos factíveis e verdadeiros, é das conquistas dignas da história da humanidade, por seu efeito multiplicador em livre debate ao infinito.
Estamos juntos hoje, empresários do ramo comunicacional, gestores públicos, jornalistas, defensores dos direitos humanos e ativistas em prol do aperfeiçoamento do conceito de cidadania, gêmea da Imprensa. Garantir a pluralidade de vozes, reconhecendo a cada segmento envolvido em determinado tema, o espaço para manifestar-se, é ordem impossível de desobedecer, em salvaguarda ao baluarte da democracia.
Toda a gama de valores e princípios no exercício da profissão vai depender da excelência ou não da formação do profissional, ora em nova campanha em defesa do diploma, reunindo sindicatos e federações.
No alicerce deste justo pleito, estão as faculdades, senão perfeitas, certamente em razoáveis condições de transmissão das virtudes do conhecimento, da justiça, da moderação e da coragem. Sem estes atributos, não se deve sequer esboçar começar a escrever uma linha, alinhando-se a academia ao combate às falsas proposições, pandemia contemporânea capaz de adoecer e matar.
Tampouco se deve levar em conta qualquer modelo divergente das sociedades nas quais a regulamentação garante a exposição de interesses de grupos sociais distintos, condição necessária para o convívio de múltiplos olhares.
A veracidade, a atualidade, a importância e o inusitado funcionam como medidores de notícias, tornando-se mais relevantes aquelas capazes de atender a estes princípios contratados desde a revolução francesa de 1789. O desafio dos veículos tem sido o de identificar entre milhões de fatos do cotidiano, aqueles autorizados a acessar às edições, em compromisso diuturno com públicos para os quais destina-se a informação confiável.