Alagoinhas sedia Encontro Macrorregional de Saúde Mental

O município de Alagoinhas sediou, nesta quarta-feira, 19, o Encontro Macrorregional de Saúde Mental. Promovido pelo Núcleo Regional de Saúde Nordeste (NRSN/SESAB) e pelo Colegiado de Coordenadores de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da macrorregião, o evento reuniu gestores e profissionais de 34 cidades, na Faculdade Estácio de Sá, para discutir estratégias de fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial.

A programação incluiu a palestra “Entre dores, ressignificações e resistências: estratégias interseccionais de cuidado em saúde mental”, ministrada pelo terapeuta ocupacional e especialista em Saúde Coletiva Jordan Lima de Araújo. Na sequência, foi realizado um debate sobre desafios na consolidação da Rede de Atenção Psicossocial.

“Este é um momento importante, no qual o Estado dialoga com os municípios da região e organiza o processo de assistência, desde a atenção primária à média e alta complexidade. Aqui a gente troca experiências e fortalece essa rede de atenção”, afirma o coordenador do NRSN/SESAB, Rogério Ramos.

O coordenador municipal de Saúde Mental de Alagoinhas, Moacir Lira, destaca o protagonismo de Alagoinhas na região. “O único CAPS III da nossa macrorregião está em Alagoinhas, agora também temos um ambulatório de saúde mental qualificado, e estamos aqui para trocar essas experiências. Somos o primeiro país no mundo em ansiedade e o quinto em depressão. As doenças psicossomáticas, os transtornos neuróticos, psicóticos, estão na ordem do dia, além das neurodiversidades, e nós estamos discutindo tudo isso com uma equipe muito qualificada”, comenta.

O secretário de Saúde de Alagoinhas, Virgínio Pereira, destaca o esforço da gestão Gustavo Carmo, com o apoio do Governo do Estado e do Governo Federal, para fortalecer a rede municipal de assistência psicossocial. “Prova disso é que inauguramos recentemente o Ambulatório de Saúde Mental. Agora estamos aqui, no Encontro Macrorregional, para refletir sobre como expandir a nossa rede, pois a atuação não se resume aos aparelhos de saúde, mas precisa envolver espaços de educação, de assistência social, a sociedade civil organizada neste processo de acolhimento e atendimento aos pacientes”, pondera.

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