Unidade de Reintegração Funcional realiza 1200 atendimentos por mês em Alagoinhas

A Unidade de Reintegração Funcional (URF) de Alagoinhas é referência em cuidado, acolhimento e promoção da saúde, oferecendo atendimento ambulatorial de fisioterapia aplicada às áreas de geriatria, neurologia, ortopedia, traumatologia e oncologia. O serviço atende pacientes em reabilitação, no pós-operatório, com sequelas musculoesqueléticas e respiratórias, decorrentes da Covid-19, além de oferecer terapias integrativas e complementares em saúde, como ventosaterapia, aromaterapia e auriculoterapia.

Os atendimentos são realizados por uma equipe composta por seis fisioterapeutas, com aproximadamente 300 pacientes acolhidos semanalmente. Os usuários chegam à unidade por meio de encaminhamento do Sistema de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde e são atendidos com hora marcada, para garantir conforto e melhor organização do fluxo.

A URF dispõe de salas de atendimento divididas por especialidades: cinesioterapia e mecanoterapia, eletroterapia, termoterapia e fototerapia. De acordo com a coordenadora da unidade, Juliana Prata, os pacientes iniciam com dez sessões de fisioterapia, podendo ter o tratamento ampliado conforme a evolução clínica, seguindo protocolos de avaliação individualizada. “O fisioterapeuta tem autonomia de reavaliar e ver se existe a necessidade de recaptar esse paciente, com o tratamento ainda em curso, e dar continuidade ao acompanhamento. Depende do diagnóstico, do prognóstico e da evolução do paciente. O paciente pode ter a tranquilidade de que receberá o atendimento adequado à sua necessidade”, explica Juliana.

Ela destaca que o serviço vai além da reabilitação. “A fisioterapia hoje atua também na promoção e proteção da saúde, evitando agravos futuros. Nosso corpo técnico é qualificado e dispõe de habilidades e potencialidades necessárias. Oferecemos, pelo Sistema Único de Saúde, práticas integrativas e complementares extremamente atualizadas”, completa.

A unidade também desenvolve um trabalho voltado à reabilitação de pacientes oncológicas e mastectomizadas, com ginástica fisioterápica em grupo três vezes por semana, além de atendimentos individualizados, conforme a necessidade de cada paciente.

Entre os casos acompanhados na unidade está o da policial militar Patrícia Batista, de 50 anos, que realiza tratamento há mais de cinco anos devido a sequelas de um acidente vascular hemorrágico. Ela faz três sessões por semana e relata os benefícios do atendimento. “Considero essa a minha segunda casa; não perco uma sessão. O tratamento me traz mais qualidade de vida. Eu saio daqui feliz. É um privilégio ter essas pessoas para nos apoiar aqui”, afirma.

 

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