ACM Neto começa a trilhar a Bahia pelas terras de Jaques Wagner e Otto Alencar

Portas e janelas

A pouco mais de um ano para a abertura da janela de migração partidária, o presidente nacional do DEM, ACM Neto, coloca em curso sua caravana “Pela Bahia” com o intuito de dar volume à sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina. Não era sem tempo, muitos aliados do ex-prefeito de Salvador estão pragmáticos quanto à oficialização da candidatura. Em 2018, ficaram a ver navios, e não querem passar por isso novamente.

Muro alto

A primeira região visitada por Neto é a Chapada Diamantina. A região é conhecida pelas montanhas, rios e cachoeiras que atraem todo o tipo de turistas. A produção de café, cachaça e outras culturas também são marcas registradas dos municípios de lá. Um detalhe: o senador Otto Alencar, do PSD, é nascido na região. O também senador, e possível adversário de Neto, Jaques Wagner (PT), anda bastante pelas bandas de Andaraí. É um começo de trilha interessante. Resta saber o que estará após a montanha!

De olho no gato

A ruptura da turma de Rodrigo Maia com o Democratas ainda não causou danos na Bahia. Por aqui, o que se diz é que o pessoal está de olho na movimentação de Neto e de seus adversários para saber se pula do barco ou rema com o ex-prefeito. É muito estrategista. A conferir!

Tirando do lado

Ainda sobre ACM Neto: a tentativa do pré-candidato ao governo é descolar a eleição estadual da nacional. Se a tese de que Lula vai impulsionar ainda mais o grupo que está no poder colar, aí a eleição ficará muito complicada para o DEM. A decolagem de Ciro Gomes (PDT) é vista como essencial para Neto diminuir a desvantagem na largada.

Expurgo 

Não teve jeito, o PDT saiu da base de Rui Costa. Um governista alerta para outro partido, o PL: agora eles querem ficar com os três grupos. Com Rui aqui no estado, com Bruno Reis e ACM Neto na prefeitura e ainda com Bolsonaro. Três é demais! Também estão de malas prontas.

Opção

Os conservadores no comportamento e perdidos na economia estão cada vez mais sem espaço nos partidos tradicionais de centro-direita. Resta saber se vão conseguir legenda para disputar a eleição.

Orientação

O ministro João Roma (Republicanos) está gostando cada vez mais da cela posta no cavalo. Adiante pode de fato montar no alazão e disputar o governo estadual. Seria uma bala de prata para Neto e para Roma, uma jogada de alto risco. Vamos ver quem vai botar fogo na história.

Muitos milhões

Ao conversar com deputados estaduais e federais que vão disputar a reeleição, o interlocutor vai se deparar com uma queixa recorrente: o custo. Ao que parece, o fundo partidário, somado às emendas e indicações ao orçamento oneraram e muito a eleição. Para se ter uma ideia, o que se diz é que quatro anos de salários não são suficientes para financiar a candidatura. Ora pois, como é que pode, então!

Sobre dinheiro

A oposição ao governador Rui Costa lamenta o fato de que o 1,5 bilhão de reais autorizados pela Assembleia Legislativa para serem captados pelo governo, através de empréstimo, serão utilizados para financiar obras e ações às vésperas da eleição. “Fica muito complicado disputar com a máquina”, afirma um parlamentar ao Conjuntura Atual.

Da Redação: NCN= Nossa Conexão News com BNews

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